sábado, agosto 2, 2025
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Penalização de Bolsonaro mostra disfunção do sistema político


Penalização de Bolsonaro mostra disfunção do sistema político, diz cientista

A aceitação da denúncia da Procuradoria-Geral da República sobre o plano de golpe pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que tornou réu Jair Bolsonaro (PL), levanta questões significativas sobre o cenário político brasileiro, de acordo com o cientista político Murillo de Aragão. Em participação no WW desta quarta-feira (26), Aragão, que também é CEO da consultoria…

A aceitação da denúncia da Procuradoria-Geral da República sobre o plano de golpe pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que tornou réu Jair Bolsonaro (PL), levanta questões significativas sobre o cenário político brasileiro, de acordo com o cientista político Murillo de Aragão.

Em participação no WW desta quarta-feira (26), Aragão, que também é CEO da consultoria Arko Advice, ofereceu uma análise detalhada das implicações deste evento.

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Ele destacou um padrão preocupante na política brasileira: “Vamos ver aí o terceiro presidente, em sequência, que sofre penalizações graves da política, o que revela uma disfunção do sistema político brasileiro”. Esta observação sugere uma instabilidade recorrente nas mais altas esferas do poder executivo do país.

COMPARAÇÃO COM O CASO LULA

O cientista político fez uma comparação interessante entre os casos de Bolsonaro e Lula (PT), ressaltando uma diferença crucial: “O Lula, quando esticou a corda, ele não era uma figura política popular, ele não tinha a popularidade que o Bolsonaro tem”. Esta distinção, segundo Aragão, pode influenciar significativamente o desenrolar dos eventos políticos futuros.

Sobre o processo judicial em si, Aragão prevê que “a condenação parece inevitável”. No entanto, ele aponta que a grande discussão agora será em torno da dosimetria da pena, especialmente considerando a sentença de 14 anos já aplicada em um caso relacionado.

ESTRATÉGIAS POLÍTICAS FUTURAS

Aragão antecipa que Bolsonaro poderá usar a condenação para aumentar a pressão por uma anistia. Além disso, ele sugere que o ex-presidente pode transferir seu apoio eleitoral para um aliado que, se eleito, poderia propor um perdão presidencial ou buscar uma solução jurídica alternativa.

“O que vai acontecer é ele capitalizar a condenação para aumentar o peso da pressão pela anistia e eventualmente transferir esse apoio e juntando esse eleitorado que é bolsonarista a favor de um candidato que seja seu aliado”, explicou, delineando as possíveis estratégias políticas que podem emergir desta situação.





Fonte: Gazetaweb

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