Em Rio Largo, ‘carta renúncia’ tenta agravar crise na Prefeitura e vereadores dão sinais de que estão divididos politicamente
O cenário político de Rio Largo vive uma incerteza a cada dia. Nesta segunda-feira (31), os vereadores realizaram uma sessão extraordinária e “do nada” apresentaram uma “carta de renúncia” supostamente assinada pelo prefeito Carlos Gonçalves (PP) e pelo vice Peterson Henrique.
CG imediatamente desmentiu a informação por meio das redes sociais afirmando que o documento se trata de uma assinatura fraudulenta.
O prefeito de Rio Largo entende que está sendo vítima de uma trama armada por um grupo de vereadores para tirá-lo do poder a todo custo. CG tem pedido o apoio das autoridades para iniciar uma investigação sobre o caso, mas não afirma e não cita nomes de pessoas interessadas em provocar a tentativa de um golpe.
Se até a semana passada, os vereadores estavam todos alinhados politicamente com CG, desta vez a história é outra.
Com a realização da sessão extraordinária de hoje, o cenário muda e um bloco formado por uma parte de vereadores liderado pelo presidente da Câmara, vereador Rogério Silva (PP) dá sinais de rompimento com Carlos Gonçalves.
Na tarde desta segunda-feira (31), o vereador Douglas Costa (União Brasil) e primeiro-secretário da Câmara usaram as redes sociais para defender o prefeito Carlos Gonçalves.
“Em momento algum fui informado de uma carta se renúncia foi protocolada na Câmara. Enquanto vereador e enquanto cidadão, eu repugno a tentativa de golpe. Estarei sempre do lado correto, do lado povo que nos elegeu. Deixo aqui o meu apoio ao prefeito Carlos e ao vice Peterson Henrique. Em Rio Largo, o que vai prevalecer é a democracia”.
Nas redes sociais, o prefeito riolarguense deixou claro que não vai se afastar e nem vai renunciar ao mandato.
“Todos sabem que já levamos à todas as instâncias do poder legislativo e judiciário essa situação e, como sempre afirmamos, não existe carta de renúncia, nem mesmo a intenção de deixar a nossa missão à frente da Prefeitura de Rio Largo. Essa carta é falsa, fruto de uma tentativa criminosa de golpe! Não renunciei ao meu mandato, e nunca irei renunciar!”.
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